A nova regra da CBF para limitar a troca de técnicos durante a Série A do Campeonato Brasileiro de 2021 vai impactar diretamente no planejamento dos clubes. Em 2020, cinco times demitiram o treinador mais de uma vez, o que será proibido na atual edição.
Botafogo (quatro demissões), Coritiba (três), Goiás (três), Fortaleza (duas) e Vasco (duas) foram quem mais mudaram de comando ao longo do Brasileirão.
Corinthians e Athletico também fizeram duas trocas de técnicos, mas ambos utilizaram interinos. O Timão teve Dyego Coelho (até então treinador do sub-20) na função até chegada de Vagner Mancini, enquanto o Furacão deixou Eduardo Barros (auxiliar) antes da contratação de Paulo Autuori.
Em 2021, caso uma equipe demita o treinador pela segunda vez, ela só poderá efetivar no cargo um outro profissional que já seja funcionário do clube com no mínimo seis meses de casa. Por exemplo: um treinador das categorias de base ou um auxiliar fixo.
Flamengo, Fluminense, Palmeiras, São Paulo, Santos, Bragantino, Bahia, Internacional, Sport Atlético-GO ficaram no limite da nova regra no ano passado.
Apenas Grêmio, Atlético-MG e Ceará não mudaram o treinador durante o Brasileirão 2020.
Entre os treinadores, nenhum deles teria estourado o limite de comandar duas equipes no Brasileirão. Rogério Ceni (Fortaleza e Flamengo), Paulo Autuori (Botafogo e Athletico), Vanderlei Luxemburgo (Palmeiras e Vasco), Eduardo Barroca (Coritiba e Botafogo) e Vagner Mancini (Atlético-GO e Corinthians) dirigiram dois times.
Veja as trocas de técnicos na Série A em 2020: