O Vasco terá pela frente, hoje, às 22h, na Arena da Baixada, um Atlético-PR abalado pela saída do técnico Paulo César Carpeggiani, que trocou o time paranaense pelo São Paulo, e desfalcado do goleiro Neto, convocado para a Seleção Brasileira. Ainda assim, os cruzmaltinos terão muito com o que se preocupar. Tradicionalmente, os times do Rio não costumam ter muita sorte jogando no estádio de Curitiba. Uma maldição capaz de deixar muito vascaíno de cabelo em pé.
Foi lá que, no Brasileiro de 2005, o time sofreu a maior goleada de sua história em um Brasileiro: 7 a 2. Desde 2007, quando venceu por 4 a 2, pela Copa Sul-Americana, que o Vasco não sabe o que é derrotar o Furacão em seus domínios.
Tomara que tudo possa conspirar a nosso favor, mas será um desafio bem difícil, pois a equipe do Atlético-GO vem fazendo uma grande competição disse o técnico PC Gusmão, que não acredita em um adversário mais frágil devido a saída do técnico. Nós (treinadores) somos peça importante, mas quem faz a diferença são os jogadores.
Há dois anos o Atlético não sabe o que é perder para um carioca jogando na Arena. Um dos raros resultados expressivos obtidos por um time do Rio no estádio foi uma vitória do Botafogo por 5 a 0, em 2006. E quem estava lá era o hoje vascaíno Zé Roberto.
Tive a oportunidade de fazer gol e dar assistência. É o que a torcida do Vasco espera de mim amanhã (hoje) disse o meia, que alertou para as artimanhas dos donos da casa. Por ser um estádio acanhado, a torcida faz muita pressão. Além disso, o time tem saída de bola rápida e é bom nas bolas paradas. Eles usam de tudo a seu favor. Até os gandulas.
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