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Vasco usa dermatoglifia no auxílio à preparação física dos jogadores

O São Caetano vem usando a dermatoglifia como ferramenta no auxílio à preparação física dos jogadores. A técnica consiste na identificação, por meio de exames das digitais, do tipo de fibra muscular predominante em cada atleta, o que contribui para a definição da dosagem ideal dos exercícios. Após a coleta das digitais em um papel, a análise das linhas dos dedos é feita com uma lupa. O material também pode ser escaneado e depois estudado no computador.

A identificação das fibras é feita por meio da análise dos três tipos de desenho presentes nas digitais. Cada um aponta para um tipo de fibra. \"Através de algumas angulações dos desenhos e a contagem de todas as linhas classifica-se e quantifica-se o percentual de cada tipo de fibra muscular em cada atleta\", explica o fisiologista do clube, Antônio Carlos Fedato Filho.

No organismo de cada indivíduo, independentemente de ser atleta, existem três tipos de fibra muscular: a de contração rápida fatigável (II B), a de contração rápida resistente à fadiga (II A), e a de contração lenta (tipo I). A disposição das fibras no organismo é genética.

Um atleta com característica de fibra rápida resistente à fadiga, exemplifica o fisiologista, tem mais explosão muscular nas saídas em velocidade e mais resistência física. \"Atleta com essa característica fica menos tempo fazendo exercícios de velocidade. Assim, pode aproveitar o tempo restante para trabalhar mais algum outro tipo de deficiência física.\"

No futebol, aponta Fedato, a predominância nos atletas é a fibra rápida resistente à fadiga (II A). \"Um dos nossos ex-atacantes (preferiu não citar o nome porque o atleta já deixou o clube) tem 61% dessa fibra, por isso tem mais mobilidade e consegue manter-se em ritmo intenso durante os 90 minutos. Já um jogador com mais fibra lenta, por exemplo, tem pouca mobilidade. Geralmente é jogador de área, atacante ou zagueiro\", disse.

Segundo o fisiologista do São Caetano, poucos clubes brasileiros utilizam a técnica, entre eles o Vasco e o Fluminense. No São Caetano, o trabalho é feito desde 2003 na equipe profissional e nas categorias sub-15, 17 e 20.

No Santo André, de acordo com o fisiologista do clube, Luciano Capelli, a técnica não é usada. \"Não usamos porque não temos o interesse de saber a predominância de fibra em cada jogador, se é de concentração rápida ou lenta. Identificamos isso através das avaliações físicas. Se é um atleta com maior resistência, sabe-se que possui mais fibras de concentração rápida resistente, por exemplo.\"


Fonte: Diário do Grande ABC
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