Futebol

Vegetti demonstra humildade e volta a ser perigoso na área

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A começar pelos dois gols: Vegetti voltou a ser perigoso na área. Soube se posicionar aproveitando os muitos espaços deixados pela marcação do Bragantino e foi bem nas finalizações. Chegou aos 14 no Brasileiro e encostou em Kaio Jorge, do Cruzeiro; e em Arrascaeta, do Flamengo, artilheiros do campeonato com um a mais que ele. De quebra, se isolou como maior goleador do futebol brasileiro na temporada, com 26. Isso mesmo estando num ano de oscilações e questionamentos.

— Desde que cheguei ao Vasco, sempre entreguei meu máximo. Isso me deixava tranquilo: o trabalho e a responsabilidade que tenho na minha profissão — afirmou o jogador após o jogo. — Claro que sempre quero jogar, fazer gols e ajudar. Mas a gente tem que entender o momento. E é isso. Eu me sinto importante dentro ou fora do campo. Então é trabalhar e não baixar a cabeça.

A importância de Vegetti não se limitou aos gols. Ele teve boa movimentação, fez o pivô e participou de jogadas. Se no primeiro gol, aos 27 da etapa inicial, o centroavante finalizou de primeira o cruzamento de Piton desviado pela zaga, no segundo ele aparece antes, ainda fora da área.

Aos 23 da etapa final, Vegetti ajeitou para Matheus França lançar Gomez, que dividiu a bola com Cleiton na altura da meia lua. Paulo Henrique tentou aproveitar a sobra com uma finalização forte. O goleiro defendeu, mas não contava com o Pirata, que acreditou na jogada e estava lá na pequena área para concluir o rebote.

Sem a bola, ele também foi muito importante. Ajudou a pressionar a saída do time paulista e apareceu diversas vezes na área vascaína para marcar.

Uma dedicação que resume o que foi a partida do Vasco em Bragança Paulista. Todos se comprometeram taticamente com o que o técnico Fernando Diniz pediu. O time se defendeu de forma compacta e aproveitou os corredores laterais para atacar, quase sempre com aproximação entre três ou quatro jogadores para dar opção a quem tinha a bola.

Na etapa final, a postura mudou, mas não a obediência do time. O Vasco recuou suas linhas de marcação e aguardou pelas oportunidades certas. Já no fim, quando o Bragantino fazia uma última tentativa, Gomez puxou contra-ataque e disparou da área cruz-maltina até o outro lado do campo sem ser parado por ninguém. A jogada individual foi concluída com um cruzamento para GB marcar o terceiro.

Se o G6 parecia improvável há algumas semanas, após o jogo de ontem sonhar com ele já não parece mais tão absurdo. Em oitavo com 42 pontos, o Vasco está a cinco do Botafogo, o sexto colocado. No domingo que vem, recebe o São Paulo.

Para o torcedor do Vasco, as últimas semanas de Vegetti eram um sinal de um declínio irreversível. Passou oito partidas sem marcar, vinha jogando num nível abaixo do de outros companheiros de ataque e foi parar no banco de reservas. Mas sua participação nos 3 a 0 sobre o Bragantino mostrou que ele ainda é capaz de liderar. O argentino foi o grande nome da quarta vitória seguida do cruz-maltino no Brasileiro.

Fonte: Agência O Globo
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Jogos
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