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Veja os detalhes da parceria entre Vasco e Kappa

Sai a Diadora, entra a Kappa. O anúncio da rescisão do contrato com a atual fornecedora de material esportivo, feito na quinta-feira, confirmou os rumores que eram fortes em São Januário desde agosto do ano passado. A insatisfação com a parceira era grande e veio ainda no começo da relação, em janeiro de 2018. Mas faltava fechar com uma empresa substituta.

A Kappa deve ser anunciada em breve e passará a vestir os jogadores depois do Campeonato Estadual. As conversas começaram ainda com o vice-presidente de marketing Bruno Maia no clube - ele se desligou da diretoria no fim de setembro. E foram finalizadas por Carlos Costa, diretor de marketing, que teve participação importante nas negociações. O contrato terá duração de dois anos.

A extensão do vínculo foi um dos últimos pontos a serem resolvidos. A diretoria não tinha o interesse de fazer um contrato maior, de três anos, justamente no último ano da gestão atual. O vínculo seguiria valendo para a diretoria seguinte e poderia causar mais um desgaste político. Por outro lado, a Kappa não cogitava a possibilidade de um contrato tão curto, somente até dezembro de 2020, quando acaba o mandato atual de Campello, por não ser financeiramente rentável.

O clube vislumbra três vantagens principais em comparação ao contrato que acabou de ser rescindido: com a Kappa, espera ter uma produção mais eficiente, uma vez que a fábrica que detém os direitos da marca no Brasil é melhor do que a empresa que produz os materiais da Diadora. Além disso, foi estabelecido um mínimo de receita, o que não constava no contrato rompido. Para completar, o Vasco não precisará mais pagar pelo enxoval, acabando assim com a possibilidade de ficar no negativo e dever dinheiro ao fornecedor.

Por outro lado, a distribuição ainda pode ser um gargalo na relação entre Vasco e Kappa e a questão preocupa a diretoria.

Por que a Kappa?

A empresa voltou a expandir sua atuação no mercado brasileiro. Para o Vasco, é a retomada de uma relação que mexe com o lado afetivo do torcedor. Vestido de Kappa o clube foi multicampeão no fim dos anos 1990 e começo dos 2000. Mas a empresa esteve longe de ser a única opção.

O Vasco conversou com a New Balance, com a Topper e a Umbro. A primeira cogitou vir para o Brasil no início de 2019, mas desistiu. A última ainda guarda ressentimentos pela forma como deixou o Vasco em 2017, faltando poucos meses para o contrato se encerrar.

A diretoria teve um primeiro contato com a Puma ainda em 2018, que se mostrou interessada em vestir o clube, mas depois a empresa optou por fechar um contrato de exclusividade no país com o Palmeiras.

Finalmente, o Vasco conversou também com Nike e Adidas. A primeira empresa está reduzindo sua atuação no mercado brasileiro e não mostrou interesse. A segunda também não deu sequência às conversas por já vestir o Flamengo. Não é sua intenção patrocinar dois rivais do mesmo estado.

Fonte: Agência O Globo
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