Em entrevista ao repórter Wilson Pimentel, da Super Rádio Brasil, o Vice-presidente Jurídico do Vasco, Luiz Américo de Paula Chaves, fala sobre a situação do Vasco-Barra, cujas dívidas da gestão anterior, de 9 meses, ultrapassou a barreira dos 6 milhões de reais, e sobre a possibilidade de parcelar esta dívida:
"Obrigado pela oportunidade de falar para os seus ouvintes e tranquilizá-los, que a nova diretoria está negociando um processo já antigo, que já vem há bastante tempo no Judiciário, que é esse processo de despejo do Vasco-Barra. Então, a gente procurou, a gente está atento para esta situação. A gente procurou o proprietário e a gente está conversando sobre essa dívida, o parcelamento dessa dívida, um acordo que a gente possa continuar com a sede, se assim a gente chegar num acordo".
Sobre de que forma a diretoria do Vasco está propondo para equacionar a dívida do Vasco-Barra:
"Na verdade, essa dívida, depende do ponto de vista, do critério que você adotar. A dívida chega a um valor bastante elevado, que é oitenta mil reais por mês de aluguel do Vasco-Barra, mais uma pendência com o IPTU.A prefeitura, de um ano para o outro, subiu o IPTU 10 vezes, ou seja, saiu de 40 para 400. Então, isso também é objeto de discussão da negociação, e a gente vai entrar num denominador comum tranquilamente. Pode ficar tranquilo io torcedor vascaíno, que o Vasco vai continuar lá no Vasco-Barra".
Sobre se a vontade do proprietário do Vasco-Barra em ouvir a proposta do clube pode ser um sinal de desfecho feliz e em pouco tempo:
"Sem dúvida nenhuma. É do maior interesse do Vasco regularizar a situação junto ao Vasco-Barra, de comum acordo com o proprietário do terreno. Então, a gente está em negociação, está no ínício dessas negociações, porque a gente está há dois meses da posse. Mas logo no segundo mês, no início desse mês, a gente já começou a conversar sobre o acordo nesse processo do Vasco-Barra".
Se já se pode afirmar que o Vasco não perderá essa sede, que abriga as categorias de base do Clube:
"De forma nenhuma. A gente está resolvendo um problema da gestão anterior, que assumiu um compromisso elevado e não disponibilizou à sede verbas suficientes, que desse lucro. Ou seja, ações pra que essa sede desse lucro. Tem escolinhas do clube lá, mas esses recursos advindos da escolinha não são suficientes para sanear e pagar o aluguel do Vasco. Então, recursos teriam que ser tranferidos para o pagamento desse aluguel. A gente está tentando tornar todas as sedes rentáveis, ou seja, as sedes auto-sustentáveis, para que se possa equacionar essas dívidas, sem ter que desviar recursos para essas sedes. Recursos do do futebol, por exemplo. Então, a gente vai conseguir fazer isso dentro em breve., a gente está negociando. É do interesse do Vasco permanecer no Vasco-Barra, e a gente está equacionando. Isso pode levar mais algum tempo, mas a gente vai equacionar esse problema, sem dúvida nehuma".
Sobre a situação do Colégio Vasco da Gama e a informação de que o clube estaria perdendo o Colégio:
"Esse leilão foi suspenso pela nova diretoria, a gente conseguiu reformar a decisão da juíza,a própria juíza reformou a decisão, porque não houve uma manifestação sobre uma proposta de acordo anterior. Ou seja, esse processo está suspenso e, com certeza, o Colégio está seguro e não há, a princípio, nenhuma possibilidade de leilão do Colégio".