Um dos fatores primordiais para o Vasco ter passado 7 anos sem patrocínio estampado na camisa e, até mesmo sem fabricante de material esportivo, como na Libertadores de 2001, maior competição de futebol das Américas, foi a falta de credibilidade da antiga diretoria por não honrar os acordos firmados com seus parceiros.
A instabilidade e incerteza levaram os interessados a desistir do Vasco, já que seus departamentos de marketing não conseguiam comparar o valor investido na camisa do Vasco com outras formas de veiculação de suas marcas, pois uma exposição planejada para durar 5 anos, poderia ser interrompida em apenas dois, quando se iniciaria uma luta nos Tribunais.
Depois de 20 dias trabalhando em silêncio, o Vice-presidente de Marketing do Vasco, José Henrique Coelho, explicou um pouco do processo de negociação com os patrocinadores e falou da filosofia da nova diretoria em honrar os compromissos assumidos pelo Vasco, independentmente de terem sido assinados nesta ou na gestão anterior, e assim reconquistar a credibilidade junto ao mercado.
"Sempre dissemos que conseguiremos patrocínios muito superiores daqueles atuais do clube e mantemos a promessa. Sempre dissemos que não rompemos contratos como a anterior diretoria. Inicialmente estamos conversando com todos os patrocinadores e apresentando as nossas propostas e discutindo novos valores, renovações, ou não, com os atuais parceiros", explicou José Henrique Coelho
"Na segunda etapa, falaremos com a concorrência e, assim, após este estudo de mercado, anunciaremos o resultado deste trabalho", completou o novo Vice-presidente de Marketing do clube.
Apesar de interessadas no Vasco, as empresas só poderiam iniciar um processo de negociação mais detalhado, com definição de prazos, valores e outras nuances de um contrato desta natureza após a concretização da posse de Roberto Dinamite como presidente, já que precisavam da confirmação de que o grupo liderado por Roberto Dinamite estaria realmente a frente do Vasco, pois só nas duas semanas que antecederam a vitória de Roberto, o ex-presidente, Eurico Miranda, tentou por 17 vezes anular, nos Tribunais, o processo eleitoral vascaíno, gerando mais incertezas aos interessados.