Wendel elogia superação do time do Vasco

Pressionado pelo Náutico durante os 90 minutos nos Aflitos, o Vasco da Gama saiu do gramado comemorando o empate conquistado longe de casa. Cristóvão Borges superou as ausências de Dedé, Felipe e Juninho Pernambucano, sofreu com jogadores lesionados após gastar as três substituições e saiu aliviado com o resultado. Com quatro volantes em campo, o treinador encarregou Fellipe Bastos para armar as jogadas e foi recompensado.

Aos sete minutos do segundo tempo, o Vasco crescia na partida com as entradas de Carlos Alberto e Auremir, quando Bastos recebe na intermediária e resolveu arriscar para o go. De perna direita, o meio campista acertou em cheio e não deu chances para o bom goleiro Gideão.

Na saída do gramado, o \"maestro\" vascaíno se mostrou satisfeito com sua atuação na noite pernambucana, mesmo jogando no sacrifício nos últimos vinte minutos de jogo, mas não deixou de criticar a apatia da equipe na primeira etapa. \"Foi bom para a gente aprender que tem de entrar ligado no primeiro tempo. Foi uma oportunidade que o Cristóvão me deu e graças a Deus pude fazer um belíssimo gol\", afirmou Fellipe Bastos.

Outro jogador que atuou mais avançado na partida foi o experiente Wendel. Responsável por um dos raros chutes do time de São Januário no duelo, o camisa 77 preferiu destacar o empenho de Fellipe Bastos e do equatoriano Carlos Tenório, que jogaram o final do segundo tempo estando lesionados. Como Cristóvão já havia tirado Auremir, que sentiu fisgada na coxa após entrar na vaga de Jonas, os dois foram obrigados a cobrir os espaços e suportar a correria do Timbu.

\"Todo mundo se superou, o Fellipe Bastos jogou o final lesionado, o Tenório também. Mais uma vez, no meu ponto de vista, fomos prejudicados (pela arbitragem), mas nao adianta reclamar. Agora temos dois jogos em casa e é pensar em conquistar os seis pontos\", disparou Wendel, reforçanco o discurso feito pelo volante Nilton, que reclamou de pênalti no último lance da partida.