Futebol

Zé Ricardo e Eduardo Baptista são cogitados, diz jornalista

O quinto jogo consecutivo sem vitória do Vasco na Série A deixou o técnico Milton Mendes em situação delicada, quase insustentável, em São Januário.

O time ficou a um passo do Z-4 e a cobrança está sobre os métodos do treinador, que desde a saída do preparador-físico Flávio Trevisam perdeu o rumo.

A parceria entre os dois foi desfeita na semana de preparação para o clássico contra o Flamengo, no dia 6 de julho.

Mílton teria convidado Trevisan para uma reunião num dia de folga e não aceitou as justificaticas para a ausência do preparador.

Desde então, os jogadores já tiveram sob a orientação de dois profissionais de educação física dos quadros do clube e o time desandou.

Perdeu cinco dos dez jogos que disputou, empatou três e venceu apenas duas partidas, ambas fora de casa, contra Vitória e Atlético-MG.

Trevisan, procurado, não quis comentar os motivos de sua saída, mas não conseguiu esconder a frustração e a decepção.

Alguns jogadores também tiveram problemas com o técnico e a oscilação no desempenho da maioria é outro assunto debatido internamente.

Mílton tem se esforçado para melhorar sua relação com jogadores e profissionais de outros departamentos, mas parece tarde.

Nesta segunda-feira, dia em que o clube celebra o aniversário de 119 anos, ele deverá ser dispensado.

O presidente Eurico Miranda ainda é contra a saída, mas admite que precisa aliviar a pressão e renovar a esperança de conselheiros e torcedores.

Conselheiros passaram a noite de domingo discutindo possíveis nomes.

Zé Ricardo, campeão estadual pelo Flamengo, e Eduardo Baptista, que dirigiu o Atlético-PR na Libertadores, foram os mais comentados.

BAHIA 3 x 0 VASCO.

Perder na Fonte Nova para um time bem organizado, com interessantes alternativas de jogo, e fechado em torno da efetivação de seu técnico interino, é normal.

O que impacta é o apático comportamento dos jogadores e a falta de conjunto de um Vasco que, em suas melhores épocas, primava pela entrega.

É triste constatar que o trabalho de Milton Mendes não irá mesmo prosperar.

O ambiente que ele próprio mesmo criou em torno de suas ideias influenciou na competitividade e na eficiência do time e acabou minando o futuro.

Em ano de eleição presidencial, Eurico Miranda tem sido aconselhado a não repetir os erros de 2015, quando apostou em Celso Roth em cenário parecido.

Fonte: Blog Futebol, Coisa & Tal - Extra Online