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Análise: Alguns jogadores evoluem e outros perdem espaço com Fernando Diniz

Fernando Diniz tem mais de um mês de trabalho no Vasco e já é possível ver algumas credenciais do técnico na equipe. A vitória por 3 a 1 contra o São Paulo deixou uma ótima última impressão da evolução do time no período, principalmente depois da pausa para a Data Fifa. Na análise individual, alguns jogadores subiram bastante de produção, especialmente Rayan.

Na pausa para a Copa do Mundo de Clubes, o ge destaca quem ganhou moral com Diniz e teve uma melhora no desempenho, mas também aponta quem não aproveitou as oportunidades ou perdeu prestígio.

Subiram muito de produção

Rayan
O atacante marcou três vezes em oito partidas, mas os números não dimensionam o tamanho da evolução de Rayan. O jovem se tornou no melhor jogador da equipe nos jogos recentes. Contra o São Paulo, teve a sua melhor atuação com a camisa do Vasco.

No clássico contra o Fluminense, por exemplo, no qual não marcou, nem deu assistência, o jogador também foi o melhor do Vasco na partida. Ele marcou gols contra o Melgar, na classificação na Sul-Americana, e contra o Operário, na classificação na Copa do Brasil. Tornou-se fundamental no time.

Paulo Henrique
Antes já era destaque na defesa, mas agora o lateral tem mostrado suas credenciais no ataque cada vez mais desde que Diniz chegou ao Vasco. Com o treinador, já são quatro participações em gols (uma bola na rede e três assistências) em sete jogos. Contra o São Paulo, PH deu dois passes para gols na partida.

Tchê Tchê
Se o segundo volante titular era uma incógnita antes da chegada de Diniz, Tchê Tchê mostrou que não há mais dúvidas. O meia foi titular em todas as partidas com o novo técnico do Vasco. Os jogos contra São Paulo e Melgar foram os melhores da sequência.

Outros jogadores merecem menções, como Vegetti, que já marcou cinco vezes em oito jogos com Diniz (todas com os pés). Coutinho fez grande jogo contra o São Paulo, mas oscilou no período. Lucas Freitas se firmou na zaga e recuperou a vaga entre os titulares.

Não aproveitaram as chances ou perderam espaço
Lemos

O zagueiro uruguaio atuou somente nos acréscimos da vitória contra o Fortaleza. Lemos ficou atrás de João Victor, Lucas Freitas e Luiz Gustavo entre as opções da defesa e não teve espaço ainda com Diniz.

Garré
O meia argentino atuou durante pouco menos de 30 minutos no segundo tempo da vitória contra o Melgar, na Sul-Americana. Em oito jogos, só saiu do banco nesta partida e não entrou mais com o técnico do Vasco.

Ao ser perguntado sobre Garré há duas semanas, Diniz disse que não conhecia ainda tão bem o jogador. Ele terá a pausa para a Copa do Mundo de Clubes para conhecer melhor.

— No primeiro momento, eu respeitei o que vinha sendo feito. Não é que o Garré não joga comigo, ele não jogava antes. Nos últimos jogos não tinha praticamente entrado. Não posso responder ainda pelo Garré, conheço muito pouco dele.

Loide
O atacante angolano recebeu chances contra Fortaleza e Operário, mas no jogo da Copa do Brasil protagonizou a cena polêmica de virar para o banco de reservas e fazer um gesto em direção a Diniz. Desde então, apesar das demonstrações públicas de apoio ao angolano, o técnico não deu mais tantos minutos a Loide. Ele não saiu do banco de reservas contra o Fluminense e entrou somente nos acréscimos das partidas contra o Bragantino e São Paulo.

Fonte: ge