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Artilheiro do mundo árabe teria sido sondado pelo Vasco

Sem muito espaço no futebol brasileiro, a opção foi se mudar para o exterior. E, no mundo árabe, graças a dezenas de gols e títulos, ele se tornou famoso, ganhou bastante dinheiro e virou um “Sheik”. Se você acha que a história acima é a do corintiano Emerson Sheik, engana-se. O atacante em questão é Patrick Fabiano, paulistano da zona leste, e maior artilheiro das arábias nos últimos anos.

Aos 30 anos de idade, Patrick Fabiano sonha em continuar repetindo os passos de Sheik, agora no futebol brasileiro. “A comparação é bem viável, profissionalmente falando. E posso garantir: se eu retornar ao Brasil, serei capaz de fazer um sucesso parecido. Se eu não for até melhor do que o Emerson Sheik”, afirma o artilheiro do Al-Kuwait, que está emprestado ao Qatar SC.

Desconhecido do grande público em seu próprio país, Emerson Sheik chegou ao Brasil com 31 anos, em 2009, para jogar no Flamengo. Ele acabou sendo tricampeão brasileiro de forma consecutiva, por Fla, Fluminense e Corinthians, além de virar herói na então inédita Taça Libertadores corintiana. Foi Marcelo Cabo quem indicou Sheik ao Flamengo, nove anos atrás. Agora, Cabo tem bancado o nome de Patrick Fabiano após trabalhar com o atacante no Al Nasr.

“Sei que o Emerson foi muito bem no Brasil, mas também posso me destacar pela escassez de centroavantes. Estou numa fase muito madura, pronto para chegar e jogar”, avalia Patrick, que já tem 242 gols em 303 jogos desde que se profissionalizou, em 2005.

O empresário de Patrick Fabiano conversou com três clubes grandes do Brasil neste ano: Santos, Corinthians e Vasco. “Eu soube que meu nome foi aprovado no Santos, mas não houve acordo por causa da questão financeira. Já no Corinthians, ficou por enquanto só na conversa, assim como no Vasco”, explica.

Confiante, o artilheiro avisa que pode dar conta do recado. “Sei que muita gente vê com desconfiança o futebol no mundo árabe. Mas o futebol está globalizado, e aqui joga-se muito taticamente. Eu me vejo facilmente em condição de fazer uma grande temporada no Brasil. Faço parte da antiga escola dos camisas 9 que se criaram no Brasil”, acrescenta.

A história de Patrick Fabiano entre os profissionais começou meio por acaso. “Eu estava com 19 anos e jogava na várzea de São Paulo. Foi aí que o Dinei, ex-Corinthians, me viu jogando e convidou para atuar ao lado dele no Grêmio Mauaense, em 2005. “Aí, me profissionalizei, joguei a Copa Paulista e marquei oito gols em 11 jogos.”

A facilidade para balançar as redes o levou para o Destroyers, da Bolívia. Começava em 2006 a vida de peregrino, com direito a mudanças para o Blooming, também da Bolívia; Tecos, do México; Al Nasr, Kazma e Al-Kuwait, no Kuwait; além de Al Khaleej, Hatta Club e Al-Fujairah, dos Emirados Árabes Unidos.

Entre uma temporada extremamente artilheira e outra no Kuwait, Patrick se aventurou no Atlético-PR, em 2012. “Eles me contrataram, mas cheguei ao Atlético e me deparei com outros 12 centroavantes. Tinha Bruno Mineiro, Cirino, Guerrón, Edgard Junior, Moro Garcia, Neto… Ainda assim, comecei a vestir a 9 e fiz gol contra o Criciúma. No terceiro jogo, porém, fui cobrado de forma desrespeitosa pelo técnico (Juan Ramon Carrasco), não gostei e, a partir daí, só fiquei no banco de reservas. Então, pedi para retornar ao mundo árabe.”

Hoje, Patrick Fabiano está emprestado ao Qatar SC. “Há muito tempo que esse clube me quer e estou estreando no Catar. Mas se pintar algo para voltar ao Brasil, vou fazer todo esforço. Meus filhos e minha esposa também querem retornar. Converso desde dezembro com o presidente do meu clube (Al-Kuwait) e tenho certeza de que poderia ser negociado”, finaliza.

OS 242 GOLS DE PATRICK FABIANO:
– Qatar SC-KUW (2017-18): 1 gol – 2 jogos
– Al-Kuwait (2017): 10 gols – 13 jogos
– Kazma-KUW (2014-17): 77 gols – 100 jogos
– Al-Fujairah-EAU (2013-14): 20 gols – 31 jogos
– Hatta Club-EAU (2012-13): 27 gols – 31 jogos
– Atlético-PR (2012): 1 gol – 6 jogos
– Al Khaleej-EAU (2010-11): 56 gols – 41 jogos
– Al Nasr-KUW (2009-10): 18 gols – 22 jogos
– Tecos-MEX (2009): 2 gols – 13 jogos
– Blooming-BOL (2008): 3 gols – 12 jogos
– Destroyers-BOL (2007): 19 gols – 24 jogos
– Grêmio Mauaense (2006): 8 gols – 11 jogos

Fonte: Blog do Jorge Nicola
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