Caio, revelação do Futebol Americano, viaja para Santos confiante

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Apontado como revelação do time de futebol americano do Vasco, o quarterback (armador ou lançador) Caio viaja para Santos com muitas esperanças de ajudar a equipe carioca a levantar o troféu, equivalente ao Brasileiro de Futebol Americano, local da final do Torneio Touchdown. A decisão será amanhã, às 16h, contra o Vila Velha Tritões, na Vila Belmiro, estádio do Santos.

- Creio que não será um jogo fácil. Ja enfrentamos eles duas vezes (uma vitória para cada), e os dois jogos foram disputadíssimos. Na final, os dois times estarão com o elenco quase completo, tornando o jogo ainda mais acirrado. Mas temos peças muito importantes que farão a diferença!

O quarterbak é o cérebro de um time de futebol americano. Cabe a ele organizar as jogadas, dar os passes e fazer os lançamentos para que wide receivers (pontas) e running backs (corredores) assinalem os touchdowns, as jogadas que valem seis pontos e são decisivas na modalidade. Vale lembrar que no futebol americano, quando um time está com a bola, manda a campo seus jogadores de ataque, enquanto que o que não tem a bola coloca em ação seus defensores. Quando troca a posse de bola, os times de defesa e de ataque são trocados. Caio acredita que o adversário vá marcá-lo em cima.

- O futebol americano é um jogo extremamente tático. Assim como nós mesmos estudamos os times que enfrentaremos, analisando o método de ataque , os tipos de jogada, e a forma na qual a defesa joga e inclusive os seus jogadores de destaque (para tentarmos não deixá-los fazer a diferença), eles estão fazendo o mesmo, o que nao precisa procurar muito a fundo pra saber que o nosso jogo ofensivo é muito forte de corrida, que vem fazendo a diferenca - declarou.

Para Caio, que pede o apoio da torcida do Vasco também em Santos, é um privilégio poder atuar pela equipe vascaína.

-É um imenso prazer ser destaque do meu time de coração (o Vasco). Sei tambem que é uma enorme responsabilidade. Os outros times devem tentar me anular, e cabe a mim e ao coordenador ofensivo (técnico que cuida especialmente do ataque), descobrirmos maneiras para sairmos desta situação - disse o atleta. -Venho me dedicando, treinando, correndo, e estudando todos os dias coisas novas deste esporte que é tão fascinante, para poder continuar apresentando um bom desempenho. Vale lembrar que eu não teria ganho tantas jardas (na conquista de espaço no campo adversário, algo essencial no futebol americano), sem um ótimo trabalho da minha linha ofensiva. Sou muito grato a eles. É com prazer e ansiedade que assumo esta responsabilidade.