Em entrevista coletiva concedida nesta quinta-feira, Alexandre Campello, presidente do Vasco, detalhou questões referentes à notificação do Conselho Fiscal do clube, que cobra explicações sobre a venda de Paulinho e as contas vascaínas.
Após Edmilson Valentim, presidente do conselho, fazer uma notificação extrajudicial exigindo mais transparência, o mandatário mostrou uma farta documentação, disse que a transação foi transparente e classificou a manobra como "estratégia da oposição".
"As medidas do Conselho Fiscal são para desestabilizar a gestão do Vasco", afirmou.
O presidente detalhou ainda o acordo feito com o empresário Carlos Leite, que levou parte do dinheiro que entrou com a venda do jogador ao Bayer Leverkusen:
"O Vasco fez um acordo com juros abaixo do mercado com o Carlos Leite e firmou o compromisso que o primeiro dinheiro que entrasse seria para pagá-lo. A primeira garantia foram as cotas do Carioca de 2020, quando surgiu a possibilidade da venda do Paulinho".
Campello reafirmou que os alemães pagaram 18,5 milhões de euros (R$ 78,4 milhões) e que Leite levou 10% deste bolo (cerca de R$ 7, 6 milhões). A negociação foi a maior da história do Vasco.