Para cuidar da delegação do São Paulo, o policiamento já está todo esquematizado com o efetivo em torno de 300 homens. Os tricolores terão escolta desde a chegada no Rio de Janeiro, no sábado, à tarde, até o retorno para a capital paulista, logo após a partida.
Segundo assessoria de imprensa do São Paulo, o clube tomou apenas os cuidados iguais a de uma partida decisiva, como foi o jogo com o Grêmio, no Olímpico, e diante do Palmeiras, no Parque Antarctica. Está descartada também a contratação de seguranças particulares especificamente para o jogo. O hotel para a concentração ainda não foi escolhido, mas são duas as opções: na Barra (Zona Oeste da cidade) e Copacabana (Zona Sul da cidade).
\"Faremos a escolta da delegação do São Paulo desde a chegada ao aeroporto até o seu hotel. Depois, do hotel até o estádio e do estádio para o aeroporto novamente. Não existe o menor tipo de preocupação\", disse o comandante do Gepe (Grupamento Especial de Policiamento em Estádios), major Busnello.
Torcedores do São Paulo não serão esquecidos
Os tricolores que forem a São Januário também receberão tratamento especial, com o objetivo de evitar qualquer conflito com os cruzmaltinos. Historicamente as facções organizadas de Vasco e São Paulo não possuem um bom relacionamento o que causa uma preocupação extra, pois as ruas em volta do estádio são estreitas, possibilitando uma briga.
\"Os torcedores do São Paulo serão escoltados desde o pedágio de Paracambi (município que fica cerca de 80 quilômetros da cidade do Rio de Janeiro) até São Januário. Na volta, o mesmo esquema. Porém, eles serão liberados uma hora após a partida, quando a torcida do Vasco já tiver deixado o estádio. Enfim, sem problema nenhum, como acontece no Engenhão e no Maracanã\", encerrou o major Busnello.