— O Paulo Henrique é um postulante claríssimo para ir a Copa do Mundo. Depois que saíram Daniel Alves e Marcelo, praticamente ninguém se firmou. Tivemos Jorginho e Branco, Cafu e Roberto Carlos, depois Daniel Alves e Marcelo. O Paulo Henrique tem algo diferente. É um jogador extremamente potente. Tem uma potência parecida com o Walker, que jogava no City. Está ganhando confiança e passando a acreditar no próprio potencial, se apropriando da própria potência. Minha vinda para cá talvez tenha sido para isso, para ajudar ele nisso.
— É um jogador muito decisivo, já decidiu algumas partidas comigo aqui. Um lateral que decide jogo é um ganho para toda a equipe. Na parte defensiva, também é muito sólido. Dificilmente perde combate direto. Está ganhando cada vez mais consciência na parte tática, de quando fechar a linha, abrir, avançar, conter mais. É um jogador que já está no radar e continuando assim será um postulante a disputar a Copa do Mundo. Isso é muito claro. Não só ele, o Rayan, embora a concorrência seja grande, é um jogador extremamente diferente. Também se apropria do próprio talento. É decisivo, brilha, é um dos poucos atacantes do futebol brasileiro que é completo. É alto, rápido, canhoto, chuta bem, passou a entrar na área e fazer gol de cabeça, ele recompõe bem, fecha bem. Pode jogar de ponta, falso 9, 9, na outra ponta. É um jogador que está desabrochando no momento que a lista não está fechada. Ele vai se colocando em uma situação de possível convocação.
— É uma coisa que serve para os dois. Eu conheço os jogadores e isso ajuda um pouco. O fato de eles terem todo o meu material, saberem como eu treino e jogo também ajuda. Não dá para saber o que ajuda mais. Tem as coisas boas e ruins das duas partes.