Torcida

Dinamite espera que impasse sobre lado do Maraca seja resolvido

Antes do primeiro clássico o Maracanã já é palco de um impasse. Fluminense, Vasco, a Federação de Futebol do Rio e o policiamento não chegaram a um acordo quanto ao posicionamento de suas torcidas. Pelo contrato do clube com o Consórcio Maracanã, a torcida do Fluminense ocuparia o lado direito das tribunas de imprensa. Mas o clube de São Januário, a Ferj e a polícia querem o contrário.

Alegando questões de segurança, o Vasco e a Federação pediram para que os tricolores abrissem uma exceção e aceitassem que sua torcida ficasse localizada do lado esquerdo das tribunas apenas no clássico deste domingo. O presidente Roberto Dinamite, que compareceu à reunião, chegou a pedir por telefone para que o mandatário tricolor, Peter Siemsen, aceitasse o pedido. Mas ele se mostrou irredutível.

Um novo encontro foi marcado para quarta-feira, às 16h30m, na sede da federação, para resolver o impasse. De imediato, o início das vendas de ingresso pela internet, que seria nesta quarta, está suspenso e só deve passar a valer a partir de quinta, quando também começa a comercialização em pontos físicos.

- Esperamos que o bom senso prevaleça nesse caso. Por uma questão de segurança para a entrada e saída dos nossos torcedores, gostaríamos que a torcida do Vasco ficasse do lado que tradicionalmente sempre ficou no Maracanã. Conversei com o presidente do Fluminense, que se mostrou irredutível e alegou o fato de o clube ter assinado um contrato que lhes dá o direito de ficarem do lado direito – disse Dinamite.

“A federação passou por cima do contrato”

O clima de tensão marcou a reunião. O gerente de arenas do clube, Carlos Eduardo Moura, que representava o Tricolor no encontro, deixou a sede da Ferj nitidamente irritado e falando ao telefone que “a federação passou por cima do contrato”. Os representantes vascaínos permaneceram por mais duas horas no local.

Em documento enviado à CBF, o presidente da Federação, Rubens Lopes, explicou que a mudança das posições tradicionais das torcidas não foi informada com a devida antecedência pelo Fluminense e que, por isso, acarretaria transtornos no fluxo de entrada no Maracanã. No mesmo texto, o dirigente afirma que a Ferj se exime de responsabilidade caso a partida seja realizada nos moldes que deseja o Tricolor. Ele pede ainda que seja apresentado, em até 30 dias, um Plano de Ação e Contingência estabelecido pela Polícia Militar levando em consideração as mudanças de posicionamento das torcidas nas arquibancadas.

O comandante do Gepe (Grupamento Especial de Policiamento em Estádios), tenente-coronel Fiorentini, explicou que a situação é nova. Após as obras para a Copa do Mundo, o Maracanã ganhou mais quatro novos acessos, totalizando seis, o que tornou a divisão das entradas das torcidas mais complexa. No entanto, ele afirmou desconhecer o contrato com o Consórcio que garante aos torcedores do Fluminense um lugar cativo.

- Essa cláusula nunca foi apresentada para o Gepe. Se ela existe, o clube deverá apresentar na reunião de amanhã (quarta-feira) – afirmou o comandante.

Assim que assinou contrato de 35 anos com o Consórcio para utilização do Maracanã, o Fluminense garantiu para sua torcida um lugar cativo no lado direito das tribunas de imprensa. Este lugar era ocupado tradicionalmente pelos vascaínos, que agora precisam se adequar a cada jogo – a torcida do Flamengo têm a exclusividade do lado esquerdo.

Bambús e instrumentos liberados

Se em relação às posições não houve definição, no que diz respeito aos outros assuntos os clubes, a federação e o Gepe chegaram a um consenso. A polêmica proibição aos bambús que servem de sustentação às bandeiras e aos instrumentos musicais foi descartada.

- Continuam valendo. Só temos que tomar cuidado com o tamanho dos bambús. Antes o teto do Maracanã era de concreto. Agora, é de lona, que pode rasgar. Não é uma questão de vandalismo. É só de encontrar o tamanho certo – explicou Fiorentini.

Na próxima quinta-feira, o Gepe irá se encontrar com as torcidas no Maracanã. O encontro é para acertar em que nível de cadeiras as organizadas ficarão (o estádio possui três níveis). Segundo Fiorentini, a tendência é que fiquem no segundo, o que evitaria problemas com a cobertura. Nesta reunião, será definido também o esquema de escoltas das torcidas.

Fonte: Extra
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