O jogo é no Engenhão, palco estranho tanto para o Vasco quanto para a dupla Bebeto/Romário, que não teve a oportunidade de exibir seus gols por lá. Ainda assim, o clima de nostalgia e reencontro no duelo entre América e o clube cruzmaltino, às 21h50, com transmissão em tempo real pelo LANCENET!, é inevitável.
Mas, como prova de que os tempos são outros, o ídolo atual é Carlos Alberto, só uma criança quando ambos trouxeram o tetra com a Seleção.
Do banco de reservas, o emotivo Bebeto já prevê uma sensação bem diferente ao encarar pela primeira vez um ex-time seu, pelo qual foi campeão brasileiro em 1989.
Agora, me tornei um treinador profissional e vou fazer o melhor pelo América. Mas nunca me esquecerei do Vasco, que está guardado no coração. O carinho fica, torço pelo sucesso, mas buscarei a vitória e a recuperação disse o ex-camisa 7.
O atual capitão da Colina, em contrapartida, toma os dois americanos, sobretudo o Baixinho, como os culpados por querer se tornar jogador.
Acompanhei os caras no tetra, tinha só nove anos, e hoje posso conviver com eles. Isso é incrível. Darei um abraço em ambos, mas espero vencer pelo Vasco avisou.
Para os mais novos, como o próprio camisa 19, Bebeto e Romário, juntos, têm mais de dez anos no futebol profissional do Vasco. Quis o destino que estreassem contra um gigante do Rio em suas novas funções justamente diante do Cruzmaltino.
Do elenco de Mancini, ninguém dividiu o campo com Bebeto, que parou em 2002. Já Romário trabalhou com Tiago, quando assumiu o time brevemente, e com o zagueiro Fernando, que ascendia em 1999.
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