O Vasco investe milhões no masculino todos os anos pra, na melhor das hipóteses, não brigar pra cair. Já no feminino, investe quase nada e cobra retorno. É um contraste tão grande que chega a ser pedagógico: qnd vc acompanha o feminino, percebe como o clube realmente funciona.
E o mais curioso é que, enqt o masculino queima dinheiro com retorno esportivo mínimo e retorno financeiro abaixo do potencial, o feminino, msm totalmente subfinanciado, não briga para cair todo ano, mas tbm não sobe e não disputa títulos pq não tem condições mínimas.
Aí a diretoria e parte da torcida querem retorno, mas com o quê?
Dados mostram exatamente onde tá o gargalo do futebol feminino no Brasil: segundo uma pesquisa do Fórum do Futebol Feminino, 79% do público quer mais investimento dos clubes e 51% pede maior valorização financeira.
A chance de o Vasco se reconstruir de forma inteligente sustentável poderia passar pelo feminino, onde o mercado e a audiência só crescem, as marcas investem e a imagem melhora. Mas as gestões seguem ultrapassadas: tratam o feminino como gasto e o masculino como solução mágica.
O Vasco hoje precisa se questionar, precisa de autocrítica.
Será que não é no feminino que tá a oportunidade que o clube tanto procura?
Pq retorno só existe onde existe investimento, esportivo e financeiro. E isso vale para qualquer modalidade e categoria.
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