Política

Identidade Vasco publica nota sobre reforma estatutária

O Grupo Identidade Vasco participou ativamente do projeto de reforma estatutária e, no Conselho Deliberativo, atuou de forma unificada em prol da aprovação do novo marco legal, tão importante para o nosso Clube. Ouvimos as ponderações pela melhoria do texto, quando enviadas ao Conselho Deliberativo, e foram muitas as boas propostas aceitas e negociadas de forma consensual no Plenário do Conselho.

Temos convicção que foi aprovado um excelente Estatuto, que prevê não só a necessária eleição direta, mas que também define com mais precisão e detalhamento o processo eleitoral do Vasco e suas datas, dando-lhe a necessária transparência e imutabilidade, não deixando para a conveniência da gestão de ocasião.

Ainda nesse aspecto, o Novo Estatuto acabou com a figura do Sócio-Geral, causa de tantas polêmicas em nossos últimos pleitos, mas permitiu a migração dos detentores desses títulos para o de sócio-proprietário SEM PAGAMENTO DE QUALQUER JOIA OU OUTRAS TAXAS DE MIGRAÇÃO. Para os novos sócios o Novo Estatuto fixou (e barateou) em 1 (um) salário mínimo o valor da “joia” para aquisição do título de sócio-proprietário. Essa quantia é, seguramente, a mais baixa dentre todos os grandes clubes e demonstra que o Novo Estatuto reconhece a natureza popular do Vasco. Não precisamos de marketing para dizer o que somos: o clube do povo.

O fim do sócio-geral e a fixação da “joia” do sócio-proprietário permitiu que se mantivesse a regra atual do tempo de associação mínimo para que o sócio se torne eleitor, 1 ano, e irá impedir o “mensalão”, porque cada voto “comprado” custaria em torno de 2 mil reais (a joia e mais 13 mensalidades). Ao mesmo tempo, a manutenção da regra de 1 ano contribui para a oxigenação do quadro de eleitores do Vasco, espera-se que sempre com a inclusão de novos torcedores, sem tantas inadimplências.

O Identidade Vasco não é de modo algum contrário ao voto do Sócio-Torcedor, mas não houve uma proposta de consenso sobre o tempo de fidelização necessária e nem quais categorias de sócios-torcedores poderiam pretender o direito ao voto.

Provocados por esse tema, chegamos a um ponto crucial, que devemos enfrentar para evitar um grande mal que assola a política do Vasco: a infantilização dos debates.

O Estatuto é a Lei, a qual se submete o “soberano” de ocasião, que será eleito diretamente, sempre é bom lembrar. E o Novo Estatuto prevê uma verdadeira revolução na gestão do Vasco, um marco legal moderno que obriga o respeito aos poderes do Clube, pune a gestão temerária, disciplina a prestação de contas e obriga à responsabilidade financeira.

O Novo Estatuto em si não contrata os jogadores que tanto precisamos, não resgata o esporte fundador, o remo, do limbo em que se encontra, não nos recoloca na disputa profissional de outros esportes populares, como o basquete, mas viabiliza isso tudo.

O Conselho Deliberativo do Vasco está, de fato, fragmentado em inúmeras correntes políticas, mas essa fragmentação justamente é a força do Estatuto. Exatamente porque nenhuma corrente política individualmente podia se impor sozinha é que tudo teve que ser negociado e alguns interesses obscuros não puderam se manifestar. Esses interesses precisam das sombras, que muitas vezes são facilitadas por uma maioria confortável no Conselho Deliberativo.

Contraditoriamente, a longa crise esportiva e política vivida pelo Vasco, que se radicalizou nesta gestão, acabou se transformando no motor de um belo Novo Estatuto.

Por exemplo, que vascaíno, há apenas dois anos, seria capaz de dizer que este Conselho Deliberativo aprovaria, POR UNANIMIDADE, eleição direta para presidente da Diretoria Administrativa?

Claro que melhorias podem e devem ser feitas no Estatuto. Na última sessão do Conselho, que concluiu a votação (foi a 5ª), algumas questões relevantes ficaram de fora, por força da atuação obscura da atual gestão e de um grupo de beneméritos, como, por exemplo, o impedimento para que o sócio que estiver prestando serviço remunerado ao Clube exerça, concomitantemente, mandato no Conselho Deliberativo ou no Conselho Fiscal.

O conflito de interesses é gritante, absurdo, mas, ainda assim, foi retirado do Estatuto o que seria o inciso II do parágrafo segundo do artigo 57, por falta de quórum, ainda que a maioria do Conselho tenha se posicionado favoravelmente ao impedimento.

Mas é como dissemos antes: algumas (poucas) questões importantes não foram incluídas no Estatuto, o que não impede que uma nova gestão, com maioria sólida, possa emendar o Estatuto e fazer constar o impedimento e outras poucas questões que não passaram, vencendo no voto, se não for pelo convencimento, as resistências, muitas vezes pouco explicadas.

Por isso, perguntamos explicitamente: quem é contra a punição da gestão temerária? Quem é contra a redução do valor do título de sócio-proprietário? Quem é contra as eleições diretas? Quem é contra o detalhamento na prestação de contas e a transparência dos atos de gestão? Pois tudo isso, e mais alguma coisa, foi consolidado no novo estatuto.

A nova gestão que irá assumir em novembro terá, assim esperamos, uma maioria confortável no Conselho Deliberativo, que lhe permitirá fazer avançar propostas que melhorem ainda mais o Estatuto, mas, por outro lado, estará obrigada a cumprir o estatuto aprovado.

Por isso, não nos causa espanto a postura de certos grupos que estão fazendo campanha contra o novo estatuto. São os mesmo iluminados que ajudaram, com suas planilhas, a levar o Vasco a esta situação de descalabro, e agora, convictos de que podem ganhar o poder em novembro, querem se livrar de qualquer compromisso com a gestão ética e transparente que o novo estatuto exige, já que para eles ética e transparência são apenas figuras de retórica para amealhar incautos em redes sociais pois a única coisa que lhes interessa é o poder.

Entendemos que é da Democracia ser contra ou a favor, mas deve ser cobrado desses grupos, de forma clara, a razão da campanha contra o novo Estatuto. Dizer que o atual Conselho Deliberativo não tem legitimidade e outras bobagens, SEM JAMAIS ENTRAR NO MÉRITO DO TEXTO APROVADO, só pode enganar quem quer ser enganado.

Qual parte do Estatuto aprovado é ruim para o Vasco? Isso eles não explicam, ficam na superfície, tratando os torcedores como crianças, mas eles mesmos sabem bem o que desejam. Só não podem confessar.

Portanto, o Grupo Identidade Vasco pede ao torcedor do Vasco que leia o Estatuto que foi agora enviado ao Presidente da Assembleia Geral. O texto é claro e ninguém precisa ser “jurista” para entender e formar sua opinião.

De nossa parte, defendemos convictamente que o Novo Estatuto é um enorme avanço e votaremos fechados por sua aprovação na Assembleia Geral.

Fonte: Facebook Identidade Vasco
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