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Mais uma Euricada: Vasco é excluído de acordo para o pagamento de dívidas tr

"A juíza-presidente [Doris Castro Neves] do Tribunal Regional do Trabalho [1ª Região] do Rio de Janeiro excluiu o clube do planejamento do pagamento de indenizações trabalhistas, por rompimento do acordo por parte do Vasco da Gama. Em 2003, Vasco, Flamengo, Botafogo e Fluminense foram convidados a aderir a esse acordo, que garantia o equacionamento das dívidas trabalhistas e um conseqüente respiro financeiro aos clubes. Inicialmente, esse acordo previa o recolhimento de 15% de toda a receita bruta e o respeito a uma fila, onde os processos mais antigos seriam liquidados primeiro do que os mais recentes - os novos processos entrariam no final dessa fila. Em 2007 houve um reajuste desse percentual, e os clubes tiveram que pagar então 20% de todo o seu faturamento bruto para cumprir o acordo. De acordo com a 56ª Vara do Trabalho, a Vara concentradora dos processos referentes ao Vasco, o clube tinha problemas para fechar as suas prestações de contas mensalmente. Independentemente do faturamento e da cota de 20%, só recolhia R$ 200 mil mensais. Além disso, o Vasco rompeu a fila de prioridades estabelecidas pelo acordo com a Justiça, ao renegociar a dívida que tinha com Edmundo, no valor de R$ 19 milhões, em detrimento de processos mais antigos, como os dos jogadores Euller, Romário, Juninho Paulista, Juninho Pernambucano e Júnior Baiano, por exemplo. A conseqüência dessa exclusão é que o Vasco passa a ficar exposto ao pagamento de execuções trabalhistas, que são estimadas em R$ 40 milhões, sob o risco de ter as suas fontes de receitas, como cotas de TV, de patrocínios, contas bancárias, e todas as possibilidades de ordem financeira bloqueadas imediatamente", disse o repórter Jorge Eduardo, no programa "Panorama Esportivo", da Rádio Globo.

"Mantivemos contato com o presidente do Vasco da Gama, Eurico Miranda, que admitiu ter conhecimento sobre o assunto. Eurico Miranda discorda que as execuções estejam em R$ 40 milhões, garantiu que o acordo do Vasco previa um pagamento mínimo mensal de R$ 200 mil, e não de 20% da sua receita bruta, e que esse montante das execuções se dê de forma imediata, engessando a vida financeira do Vasco. No entanto, o presidente do Vasco da Gama solicitou que o vice-presidente jurídico do clube, Paulo Reis, fosse consultado para dar os esclarecimentos necessários. Tentamos por diversas vezes o contato com ele, mas as nossas chamadas não foram contestadas até agora. A Rádio Globo se coloca aberta para que o clube se manifeste sobre essa exclusão do acordo com o Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro".

Fonte: Vasco Expresso
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