Futebol

Morais fala de Seleção, responsabilidade e de ídolos vascaínos

Para entrar no futebol, Nenéu teve que convencer a família, em Alagoas. Ao contrário do perfil tradicional de um jogador, ele vivia em uma família de classe média, podia escolher outra profissão.

Aos 13 anos, chegou a São Januário e virou Morais. O apelido de criança só faz parte do passado. Agora, o meia é só alegria com a primeira convocação para a seleção brasileira. Faz planos para o futuro. Quer chegar e não sair mais.

Aos 22 anos, Morais já tem a responsabilidade de ser o principal jogador do atual elenco do Vasco. O mais querido da torcida, o com mais potencial nos olhos da diretoria. Em entrevista exclusiva, o meia fala da expectativa de se apresentar ao técnico Dunga.

1) O que muda na sua carreira com a convocação para a seleção brasileira?
MORAIS: Muda que a responsabilidade aumenta. Dentro do clube então... Já era grande agora e é maior ainda. Vou ficar bem mais exposto. As pessoas vão olhar mais para mim, para o meu rendimento.

2) Você pensa jogar quantos minutos contra a Noruega? Acha que pode ser titular?
M: A expectativa é atuar, não importa quando tempo. Quero deixar uma boa imagem, jogar bem para me manter lá.

3) O que você acha que tem que melhorar, evoluir para passar a ser convocado com freqüência para a seleção?
M: Jogar o meu futebol, ter atitude. Cheguei a seleção jogando o meu futebol. Não preciso fazer nada diferente. Estou melhorando em tudo. Evolui bem. O que pesa muito é a confiança, ter uma seqüência de jogos. E isso eu ganhei. Agora tento mais jogadas, arrisco mais chutes.

4) Já se sente ídolo da torcida do Vasco?
M: Idolo é Roberto Dinamite, Romário, esses caras. Posso até ser no futuro. Futebol é um inverno direto. Não pode relaxar. Quanto está bem tudo bem

5) No ano passado você chegou com a desconfiança da torcida. Como foi dar essa volta por cima?
M: Não foi mole. Tive que ter personalidade. O bicho pegou, mas não baixei a cabeça. Tive a ajuda da minha família, dos meus companheiros, do Renato Renato. Pensei para frente. Confiava no meu futebol.

6) Qual é o mérito do Renato Gaúcho neste processo?
M: Ele confiou em mim. Poderia me tirar do time. Estava mal, vinha de jogos ruins. Mas ele me manteve no time, me passou confiança.

7) O que falta para o Vasco conquistar um título?
M: Falta cada um dar algo mais nas finais. No Brasileiro temos que manter a regularidade. Temos como ir além, lutar pelo título. É uma competição muito ingrata também. Você pode ter problemas e ir para um jogo com muitos desfalques. Por isso é importante ter um bom elenco. E hoje o Vasco tem um grupo.

Fonte: ge
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