Os 10% que, segundo Eurico Miranda, faltam para Ronaldinho Gaúcho acertar com o Vasco dependem de uma reunião entre direção do clube e Assis, empresário e irmão do jogador. A pressão interna é imensa para selar o retorno ao Brasil do melhor do mundo em 2004 e 2005, principalmente após o fracasso da contratação de Léo Moura, que desistiu de jogar na Colina, então a ideia é fechar o negócio logo.
A proposta cruz-maltina já está na mesa e, segundo fontes internas, seria de salário de R$ 300 mil, mais parte considerável na venda de produtos com menção ao craque, além de metade do valor obtido na venda de mandos de campo para fora do Rio neste Campeonato Brasileiro.
O contrato, inicialmente, seria até dezembro, para que Ronaldinho ficasse livre posteriormente, para ele cumprir o objetivo de acertar com um clube dos Estados Unidos, apesar de não existir proposta concreta. A possibilidade de transferência para o Los Angeles Galaxy, por exemplo, esbarra na presença de três jogadores acima do teto - Omar González, Robbie Keane e Steven Gerrard.
Uma possibilidade que preocupa a torcida vascaína é do repasse de parte de direitos econômicos de atletas da base para o R10 e seu irmão Assis, mas até o momento isso está descartado. Como parte da "Operação Ronaldinho Gaúcho - Vasco" pode ser custeada por vascaínos ilustres, no entanto, é possível que a venda de promessas no futuro sirva para pagar esse "empréstimo".
O ex-jogador de Grêmio, Barcelona e Atlético Mineiro é sonho antigo de Eurico e de boa parte do grupo político que o sustenta. Inicialmente, a ideia de pagar muito acima do teto inviabilizava o negócio, mas o desempenho da equipe, que agora será comandada por Celso Roth, fez a diretoria aceitar o gasto maior e, por isso, precisou montar uma operação de guerra.