O que não falta é torcida para o retorno de Jobson, que tem cinco gols no Campeonato Brasileiro e está fora do time do Botafogo desde a contusão no dia 28 de agosto, na derrota para o Internacional, em Porto Alegre. Um dos principais interessados, o técnico Joel Santana espera ter a chance de escalar o jogador no clássico de quarta-feira com o Vasco. Mas, para isso, quer ter a certeza de que o atacante está pronto para o retorno.
Depende da preparação física. Conto com ele se estiver bem. Se estiver recuperado, vamos ver se sai jogando ou não. Mas vou depender das avaliações, disse Joel, fazendo a ressalva de que o importante é ter o jogador até o fim da competição. O grande problema é colocar o jogador que retornou de lesão muscular e depois perder para os dois meses que são a reta final, lembrou Joel.
Time no qual conquistou os primeiros dos muitos títulos cariocas (foi bicampeão em 1992 e 1993) e o único Brasileiro no currículo (2000), o Vasco, que ironicamente provocou a contratação de Joel ao golear o Botafogo por 6 a 0 resultado que causou a demissão de Estevam Soares , ainda incomoda o Botafogo. Um clássico regional é sempre complicado. Ainda mais com o Vasco, que ainda está atravessado na nossa garganta, disse Joel. No primeiro turno, os dois times empataram também no Engenhão. Temos obrigação de vencer todos os jogos. Mas o momento é de equilíbrio, tranquilidade, afirmou.
Equilíbrio que faltou ao jovem Caio, que cometeu um pênalti, saiu muito vaiado e ainda ofendeu alguns torcedores ao deixar o campo. Ontem, pelo Twitter, o jogador pediu desculpas. Respeito a torcida do Botafogo, e muito. Foram só dois ou três que estavam me xingando muito e eu, de cabeça quente, piorei as coisas. Não vai acontecer de novo, escreveu o atacante, que pode até ser punido pelo gesto.
Joel acalmou a situação. Do jeito que era vaiado não ia conseguir jogar mais. Depois do pênalti, ele pegou uma bola na minha frente e tentou resolver sozinho. Não era o dia dele. Preservei o jogador, disse.
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