Ronaldo não fez nenhum jogo pelo Corinthians no Pacaembu neste Brasileirão. Mesmo assim, o clube já possui cifras impressionantes com sua bilheteria. Números esses que, comparados às últimas temporadas, confirmam o fascínio do astro que arrasta multidões, além de respaldar a decisão da diretoria de aumentar o valor dos ingressos, apesar da reação negativa da Fiel.
Confira aqui o faturamento com a bilheteria!
Em 2009, já incluindo a projeção de faturamento contra o Vasco hoje à noite, são quase R$ 13 milhões arrecadados. Detalhe: em apenas 18 jogos como mandante (um amistoso, três da Copa do Brasil, 12 do Paulistão e apenas dois da Série A).
Em 2007, ano da queda para a Série B, o Timão arrecadou R$ 7,4 milhões em 32 confrontos. No ano passado, com a fidelidade de sua torcida a todo vapor, o clube arrecadou R$ 16,5 milhões brutos em 34 partidas.
Ronaldo não é apenas um jogador de futebol, é uma indústria, que movimenta milhares de reais, dólares e euros. Temos plena consciência disso afirmou o presidente Andrés Sanchez, no dia seguinte à contratação do Fenômeno, em dezembro.
A comparação com os anos anteriores fica ainda mais desproporcional se levadas em consideração apenas as partidas em que Ronaldo esteve em campo. Incluindo sua presença hoje à noite, ele terá atuado em nove dos 18 jogos do Timão como mandante, com média de público de quase 29 mil, e média de renda superior a R$ 1 milhão. Em 2007, as médias foram 17,2 mil pagantes/partida e R$ 233 mil. Na temporada passada, 26 mil pagantes por jogo e R$ 486 mil.
Caro? Está barato, aliás, está muito barato. O futebol que é caro. Precisamos de dinheiro. Vocês (jornalistas) não querem time? Time custa caro, e precisamos de receita afirmou o diretor de futebol Mário Gobbi, respondendo aos torcedores que reclamam do aumento no valor.
Mais grana, mais gastos
A explosão na arrecadação, claro, tem reflexo nos gastos. Taxas, obrigações contratuais, pagamentos a funcionários e aluguel também foram majorados. Em 2007, o clube desperdiçou cerca de R$ 4,2 milhões; em 2008, foram gastos quase R$ 8 milhões e, em seis meses da atual temporada, R$ 6 milhões já deixaram de entrar nos cofres.
O aluguel é o maior vilão corintiano. Em 2009, com exceção do amistoso contra o Estudiantes (ARG) e a partida contra o Noroeste, disputada em Presidente Prudente, a Prefeitura de São Paulo arrecadou R$ 1,4 milhão cedendo seu Pacaembu ao Corinthians em 16 oportunidades. Uma média de arrecadação de R$ 87,5 mil por jogo.
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