O CRVG volta a campo nesta terça-feira (20) para encarar o Operário-PR, em São Januário, pelo jogo de volta da terceira fase da Copa do Brasil. Uma vitória simples garante o Gigante da Colina nas oitavas de final. Em caso de empate no tempo normal, a decisão será nos pênaltis.
A classificação é vista como obrigação nos bastidores vascaínos, especialmente diante da diferença orçamentária entre os dois clubes. Enquanto o Cruzmaltino tem uma das folhas salariais mais altas do país, o Operário trabalha com um orçamento bastante modesto.
Em conversa com o Canal Vasco e o VDG-Cast, o jornalista Emmanuel Fornazari, setorista da CBN Ponta Grossa, revelou que a folha salarial do Operário gira em torno de R$ 1,8 milhão por mês.
Para efeito de comparação, esse valor mal cobre os salários de Philippe Coutinho, que recebe cerca de R$ 1,6 milhão mensalmente no Gigante da Colina. No total, a folha salarial do Cruzmaltino é estimada em R$ 17 milhões mensais, ou seja, nove vezes maior que a do clube paranaense.
Com esse abismo financeiro, o Cruzmaltino não pode sequer cogitar uma eliminação precoce, tanto por questão de competitividade quanto pela importância da premiação da Copa do Brasil — que é vital para aliviar a pressão nos cofres do clube.