Existem jogadores que parecem que não nasceram para atuar em determinado clube.
Vestir uma camisa.
E um exemplo é Juninho Pernambucano e o São Paulo.
Os dirigentes tentam contratá-lo há nada menos do que cinco anos.
E, como Carnaval, Páscoa, Big Brother, o ano não seria ano se o São Paulo não tentasse novamente o jogador.
Havia a esperança que ele viesse para orientar o time na fase decisiva da Libertadores.
Ser o famoso maestro da equipe, que os torcedores tanto desejam.
Os dirigentes se mexeram.
Tentaram, acionaram gente de confiança.
Empresários estiveram em contato com o procurador do jogador, José Fuentes.
Ele também é cuida de Luís Fabiano e sempre teve ótimo trânsito no Morumbi.
Nem é preciso detalhar que Ricardo Gomes deu toda a sua aprovação.
Ele sabe melhor do que ninguém tudo o que Juninho Pernambucano produziu no futebol francês.
Mas, quem diria, até no Catar há quem entenda de futebol.
E o sheik Hamad Al Thani, dono do Al Gharafa não quis liberar o jogador.
Já avisou que ele cumprirá mais um ano de contrato.
Seu conselheiro foi o treinador do time, Caio Júnior, ex-técnico do Palmeiras.
Mais uma vez, a diretoria do São Paulo tomou outra invertida.
E a reação foi a mesma.
Os dirigentes vão esperar.
Quem sabe no próximo ano?
Juninho Pernambucano tem 35 anos.
Além do São Paulo, Vasco e Sport esperam ansioso o dia em que ele retornará ao Brasil.
E os dirigentes desses clubes brigam dizendo ter a prioridade sobre o ótimo jogador