Foi uma manhã incomum de trabalho no Vasco. E não só pela som de música eletrônica no último volume que agitava as dependências do CFZ - palco de campeonatos infantis em seus campos menores. Antes dos últimos 90 minutos decisivos da semifinal do Campeonato Carioca, contra o Fluminense, no Maracanã, o grupo foi preservado pela comissão técnica e fez apenas uma atividade leve. Alguns participaram de um circuito físico, outros disputaram um mini-torneio animado de futevôlei. No fim, uma dúzia de chutes a gol.
Em menos de uma hora já não havia mais jogadores no gramado. A ordem era entrar logo no ônibus que levou a delegação para o hotel que serve de concentração e descansar. Tudo devido à distância de menos de 72 horas entre os duelos com o Tricolor. O zagueiro Luan mostrou compreensão à decisão e lembrou que, no fim da competição, há pouco a fazer de novo.
- O tempo é curto para descanso, teve jogo quinta e agora já domingo de tarde. Mas temos nos preparado bem desde o início do ano para fazer uma grande temporada. Espero que o que a gente consiga repetir o que vem fazendo e possamos sair com a classificação.
Dois titulares nem calçaram as chuteiras. O lateral-direito André Rocha ainda se recupera de uma leve entorse no joelho, sofrida no segundo tempo do empate de quinta em 1 a 1, mas não será problema para o técnico Adilson Batista, segundo o departamento médico. E o volante Guiñazu também foi poupado para realizar um reforço muscular na academia e está confirmado. O meia Bernardo, que teve febre na sexta, voltou a trabalhar sem restrições e será relacionado.
Para avançar à final do Carioca, o Vasco precisa vencer por qualquer placar. Em caso de mais uma igualdade entre as equipes, a vaga vai para o Fluminense. O Flamengo deve ser o rival, já que tem vantagem de três gols sobre a Cabofriense para o confronto deste sábado.
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