Quando Vágner Mancini foi anunciado como técnico do Vasco para 2010, todos queriam saber se o novo comandante repetiria o bom desempenho que fez do Paulista campeão da Copa do Brasil em 2005 ou se a passagem seria igual a outros clubes do Centro-Sul, como Grêmio e Santos, nas quais os títulos não chegaram.
Pouco mais de dois meses já se passaram e as primeiras respostas começam a aparecer. O Vasco fez a melhor campanha da primeira fase da Taça Guanabara e superou o Fluminense na semifinal, aguardando apenas a definição do adversário para a decisão do torneio. Apesar da confiança no trabalho do treinador, até mesmo a diretoria reconhece que o desempenho é expressivo.
Conhecia o trabalho dele desde os tempos de Grêmio e sabia que ele tinha o perfil que o Vasco precisava. Mas a adaptação foi muito rápida. Todos entenderam onde precisávamos chegar analisou o diretor executivo Rodrigo Caetano.
Os números não mentem. Desde que o clube foi campeão carioca em 2003, nenhum técnico teve início tão bom quanto Mancini. Nem mesmo Dorival Júnior, que foi campeão da Série B e teve o currículo valorizado.
Mas, além dos resultados, há outro fator que chama a atenção: a entrega ao dever. A maratona feita para preparar os titulares para o clássico e ainda comandar os reservas na Paraíba fez crescer o respeito do grupo, que enxerga no técnico um exemplo de comprometimento.
O esforço que o Mancini fez dá responsabilidade ao que fazemos, traz um esforço para continuarmos. Ele passou por uma correria enorme. Isso tudo é coisa de quem tem vontade de vencer. Você começa a se planejar, a saber onde está pisando avalia o capitão Carlos Alberto.
Com a comissão técnica, diretoria e jogadores se utilizando do mesmo discurso, é mais fácil entender o bom momento do Vasco. Fica agora a expectativa de que os bons fluidos da chegada de Vágner Mancini permaneçam firmes até a final de domingo, seja quem for o adversário.
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