O Vasco da Gama atualizou o cronograma de sua reforma mais aguardada. Ao contrário do que muitos torcedores imaginavam, o estádio não será fechado em dezembro e as obras não começarão em janeiro. Segundo o jornalista Leonardo Baran, o presidente Pedrinho adotou uma postura de cautela máxima.
O mandatário condicionou o início da reforma à venda de 100% do potencial construtivo. O objetivo é evitar riscos: iniciar a obra com apenas parte do recurso poderia paralisar a reconstrução no meio do caminho por falta de verba.
Enquanto o novo estádio não sai, o clube prepara um evento à altura da história. A diretoria planeja uma celebração à altura do significado histórico do estádio, que é um dos patrimônios mais importantes do futebol brasileiro. A festa ocorrerá no último jogo antes do início das intervenções e deve simbolizar a transição entre o passado e o futuro do clube.
A proximidade da reforma reavivou uma lenda real: a cápsula do tempo escondida em São Januário desde 1926. O recipiente, que pode ser de aço inoxidável, PVC ou metal lacrado, guarda jornais, moedas, fotografias e objetos da época da construção original. Embora sua localização exata não seja conhecida, há indícios de que esteja enterrada sob as quadras de tênis ou na área social.
O plano inicial previa que a cápsula seria aberta em 2027, ano que marca o centenário do estádio — e com a proximidade da grande reforma, o tema voltou a ganhar destaque entre torcedores e historiadores.
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