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Vasco, como previsto, sofreu sem Maxi López

O Vasco, como previsto, sofreu sem Maxi López nesta quarta-feira à noite. Sem seu principal jogador dos últimos meses, o Cruz-Maltino abriu o placar com Thiago Galhardo, mas sofreu o empate do Atlético-PR no fim e deixou escapar mais dois pontos no Campeonato Brasileiro, diante de 20.212 torcedores em São Januário. Uma noite para esquecer.

Esquecer por vários motivos: o Vasco viveu de lampejos de Thiago Galhardo; Andrés Ríos, no lugar de Maxi López, criou muito pouco e deu poucas opções aos companheiros; Ramon e Rildo saíram machucados; mais um gol nos minutos finais; mais uma chance perdida de escapar da zona de rebaixamento... A noite, que era para ser de festa, ainda terminou com briga em São Januário.

Só no primeiro tempo, o técnico Alberto Valentim teve de fazer duas alterações por lesões. Primeiro, o lateral-esquerdo Ramon, num lance de contra-ataque do Atlético-PR, caiu e sentiu o joelho. Deixou o gramado de maca, chorando muito, e foi direto para o vestiário – Henrique entrou.

Depois, o atacante Rildo, titular novamente depois de ficar no banco nos dois últimos jogos e dos seis meses longe dos gramados, pulou para dividir uma bola no alto e sentiu a coxa esquerda. Ele ainda tentou voltar para a partida, mas não teve condições e deu lugar a Giovanni Augusto.

O Vasco passou a etapa inicial vivendo de lampejos de Thiago Galhardo. Nos dois melhores lances, o meia conseguiu achar Rildo na esquerda. No primeiro, o goleiro Santos chegou antes, mas no segundo o atacante chutou para fora, cara a cara com o adversário. Foram as únicas boas chances do Cruz-Maltino no primeiro tempo, para desespero da torcida.

O Vasco apostava demais em lances pelos lados do campo, com Kelvin e Rildo, mas não tinha a ultrapassagem dos laterais Ramon (depois Henrique) e Raul. Facilitava o trabalho dos defensores do Atlético-PR.

Problemas na saída de bola

O Atlético-PR passou grande parte do primeiro tempo atrás, se defendendo, mas deu trabalho para os zagueiros do Vasco quando pressionou a saída de bola. Os volantes Andrey e Willian Maranhão não conseguiam ligar os meias e os atacantes, e o Cruz-Maltino sofreu em alguns lances. Fernando Miguel passou a rifar a bola direto para o ataque.

Essa devia ser a pergunta que passava na cabeça de todos os jogadores do Vasco a cada bola rifada para o ataque. A cada passe para o ataque que a bola batia e voltava. A cada bola cruzada. Maxi López estava nas cadeiras sociais de São Januário, se recuperando de um corte profundo no pé direito para estar em campo no sábado, contra o Corinthians.

Com 16 partidas, sete gols e cinco assistências, Maxi López tem sido o jogador mais importante do Vasco na luta contra o rebaixamento. A qualidade com a bola nos pés e de presença no campo de ataque fez falta para o Cruz-Maltino contra o Atlético-PR.

O Vasco voltou outro time para o segundo tempo, mesmo sem fazer alterações. A conversa no vestiário deu resultado. O Cruz-Maltino passou a ter mais posse de bola e a oferecer mais perigo para o Atlético-PR, que contava com as jogadas de Pablo para chegar ao ataque, mas era só.

O Cruz-Maltino cruzou, cruzou, cruzou e cruzou. De tanto insistir, em um lance na área o atacante Andrés Ríos foi derrubado. Pênalti convertido por Thiago Galhardo, para a festa da torcida.

Aí o Vasco parou. Com mais um jogador pedindo para sair, desta vez Kelvin, desgastado, Alberto Valentim optou pelo volante Desábato. A mudança e a postura do Atlético-PR, tentando de todas as maneiras o gol de empate, obrigaram o Vasco a recuar. O recuo custou caro.

Além de ficar na defesa, o Cruz-Maltino não conseguia segurar a bola, mesmo entre os zagueiros, para ter um respiro. Foi recuando, recuando, recuando... Quando viu, aos 49 do segundo tempo, levou o gol de empate e não teve como correr atrás.

O que pode dar um pouco de alívo para os torcedores é a rodada do Brasileirão. O Ceará, que poderia passar o Vasco, perdeu. Depois desta quarta-feira, o Cruz-Maltino ainda subiu uma posição na tabela de classificação e está em 14º lugar, mas a só dois pontos da Chapecoense, primeiro time da zona de rebaixamento e que joga nesta quinta-feira contra o Botafogo.

Fonte: ge
  • Domingo, 17/03/2024 às 16h00
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