Nos bastidores, diretoria, comissão técnica, atletas e funcionários não esconderam o abatimento, mas saíram com a sensação de que é possível sim voltar a "pensar grande".
Isso passa pela manutenção do projeto e do trabalho do técnico Fernando Diniz, que segue no clube, e da tentativa do presidente Pedrinho de manter e qualificar o atual elenco.
A ideia é manter as principais peças, como Phillippe Coutinho, que tem contrato até o meio do ano, e deve renovar, já que simboliza justamente esse projeto de reconstrução e pensamento grande.
Ressalvas e melhorias
Há ressalvas sobre a equipe, que teve muitas derrotas, várias delas expressivas, mas uma sensação de que o torcedor voltou a ter esperança de que o Vasco pode competir por coisas maiores.
A boa relação dos atletas com o treinador e a direção também ficaram como saldo positivo, de um grupo que prioriza o cuidado com o outro e pensa de forma solidária.
Mesmo assim, a dor foi compartilhada por todos. Houve reconhecimento pelo esforço de atletas, da diretoria e dos funcionários em busca de uma reconstrução do Vasco.
O clube conseguiu melhorar sua estrutura, os processos internos e métodos de trabalho para o alto rendimento, com a contratação de jogadores de melhor nível, trazidos para competir como Vasco.
A sensação é de que o caminho está correto e é preciso aperfeiçoá-lo, retomando-o em 2026, ano de eleição no clube, para que a reconstrução possa colher os frutos com as conquistas de campo.
O fim de temporada melancólico do Vasco após a perda do título da Copa do Brasil para o Corinthians não apagou a sensação de orgulho no vestiário e no clube em meio ao processo de reconstrução.