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Vasco presenteia ator Victor Meyniel com uma camisa do clube

O Vasco presenteou o ator Victor Meyniel com uma camisa do clube que possui as cores do movimento LGBTQIAPN+.

O que aconteceu

Victor Meyniel foi violamente agredido pelo estudante de medicina Yuri Moura Alexandre na madrugada do último domingo (3), em Copacabana, na Zona Sul (RJ).

O episódio

O ator foi espancado na área comum de um prédio em Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, na madrugada de domingo (3). A defesa fala em crime de homofobia.

Segundo a advogada Maíra Fernandes, que representa o ator, os dois se conheceram em uma boate, e Yuri convidou Victor para ir até seu apartamento. Ele disse que dividia a casa com uma amiga que estava fazendo plantão e que, portanto, o local estaria vazio. Lá, eles conversaram, beberam e ficaram.

A atitude de Yuri teria se transformado com a chegada da amiga, por volta das 7h30. Conforme a defesa, a chegada da outra moradora pegou Yuri de surpresa e, neste momento, o rapaz teria se tornado agressivo. Ele empurrou Victor para fora do apartamento. O ator, que estava descalço, pediu seus sapatos de volta para poder ir embora. Os mesmos foram jogados por Yuri através da porta.

reprodução/uol

Victor desce por um dos elevadores, e Yuri desce pelo outro, e ambos se encontram na portaria. Neste momento, Victor teria perguntado o que ocasionou a mudança de comportamento de Yuri: 'O que aconteceu, ninguém sabe que você é gay?'. Este teria sido o questionamento que ocasionou as agressões.

Conforme a defesa de Victor, a pergunta sobre sexualidade, feita perto de onde estava sentado o porteiro, teria sido o que deixou Yuri transtornado. Depois disso, ele desfere uma sequência de socos em Victor, que aparece em imagens da câmera de segurança caído no chão.

O que diz a defesa de Yuri

A defesa de Yuri de Moura, preso em flagrante após espancar com socos o ator, não comenta o motivo do crime cometido na madrugada do último domingo.

Na sentença, obtida por Splash, o juiz de direito Bruno Rodrigues Pinto afirma que Yuri já foi casado com outro homem, mas que isso não o impede de cometer injúria por homofobia.

"Importante registrar que, embora custodiado já tenha sido casado com outro homem e possua interesse em pessoas do mesmo sexo, tais fatos não impedem que ele tenha praticado o delito de lesão contra a vítima e a injuriado por homofobia."

Em contato com Splash, o advogado Lucas Oliveira diz que as agressões não se deram em razão da orientação sexual do Yuri ou do Victor. Ainda afirma que o agressor sempre foi seguro de sua sexualidade e que nunca omitiu ser gay a familiares, amigos, colegas de faculdade e porteiro, portanto, não cometeu injúria, "que ocorre quando a pessoa tem a intenção de ofender a honra de outra."

A defesa de Yuri confirma que os dois foram juntos a casa do agressor, onde beberam, conversaram e se beijaram, mas nega que o estudante de medicina tenha se transformado com a chegada da amiga que divide o mesmo apartamento, por volta das 7h30.

"Em momento nenhum a chegada da outra moradora fez o Yuri se tornar agressivo, até porque Yuri havia informado a ela que estava bebendo em casa com o Victor, tendo solicitado a abertura de um vinho que a ela pertencia, inclusive."

Fonte: UOL
  • Domingo, 21/07/2024 às 16h00
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