O Vasco empatou com o Botafogo por 1 a 1, nesta quarta, em São Januário, pelo jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil. Os times vão decidir uma vaga na próxima fase no dia 11 de setembro, no Nilton Santos. Após a partida, o técnico Fernando Diniz analisou a atuação do time.
Diniz elogiou o desempenho do sistema defensivo do Vasco, alvo de muitas críticas nos últimos jogos. Ele ressaltou que o gol sofrido foi mérito do Botafogo e destacou a competitividade de seu time no clássico.
- Acho que não tinha um problema, pelo contrário, eu acho que o Lucas Freitas e o Hugo Moura levaram vantagem praticamente todo o jogo. Teve uma cabeçada no começo, é uma estratégia que a gente não esperava. O gol teve muito mérito do Botafogo. O cara fez um gol de cabeça da entrada na área. Rara felicidade do cruzamento e do cabeceiro. Se eu fosse fazer uma coisa totalmente diferente do Corinthians, o gol do Corinthians, a gente teve quatro falhas coletivas e individuais para o gol sair. Hoje foi muito mérito. Se eu fosse fazer um ajuste, hoje eu falei que o Rayan e o Alex Telles teriam que descer ali para evitar o cruzamento, ficou longe para o Paulo Henrique chegar para tirar o cruzamento. Mas é o detalhe do detalhe. Então, teve muito mérito do Botafogo e a gente não sofreu com a dupla de centroavantes. Eu acho que a gente soube marcar bem, a gente soube retornar rápido para apanhar as segundas bolas e foi muito competitivo o time. Eu acredito também no sistema defensivo, a marcação, o sistema defensivo, o time todo talvez tenha sido a melhor partida do Vasco - analisou Diniz.
O treinador também criticou a arbitragem do árbitro Anderson Daronco e questionou a não marcação de um pênalti de Marlon Freitas. A bola bateu na mão do jogador do Botafogo em chute de Rayan, no primeiro tempo.
- Eu vi a imagem e achei um pênalti fácil de ser marcado. Tão fácil quanto o do Piton. Muito parecido. Mão aberta, braço levantado. Não entendo... os critérios são muito diferentes no futebol brasileiro. Isso irrita. Assim como a cera. O único cara que foi expulso na história... É como diz o comentarista da Globo: não é médico, mas não é trouxa. Todo mundo é trouxa agora. O único que não é trouxa é o Flávio, que expulsou o Léo Jardim contra o Inter. A falta de critério irrita muito. Se não foi pênalti hoje, não pode ser o do Piton
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Contratação de Cuesta
O Cuesta é um jogador que a gente tinha indicado, que estava esperando, foi muito bem avaliado por todo o departamento, é uma contratação bastante criteriosa, jogador de seleção colombiana, que estava jogando um time importante da Europa, o Galatasaray, e a gente tem muito otimismo com a vinda dele.