Dos últimos 12 jogos antes do confronto com o Vasco, em São Januário, o Lanús de Maurício Peregrino havia empatado nove, vencido dois e perdido um. Era, portanto, bem razoável que o time argentino soubesse como barrar o ímpeto vascaíno. E o fez com uma linha de seis escudada por um losango que se desdobrou de forma muito bem coordenada na pressão ao homem da bola. E Fábio Carille sabia disso. Tanto, que repetiu a formação do empate com o Flamengo, buscando a automatização para obter um mínimo de conexão ofensiva. Vê-se claramente a busca por variações ofensivas, com mais associações pelo meio e alternâncias no jogo pelos lados. Mas, sem tempo para treinos, e sem dinheiro para novas aquisições, o treinador terá que obter este acerto no jogo a jogo. Desta forma, acho imerecidas as vaias após este empate pela terceira rodada da Sul-Americana. Dentro dos limites que o elenco oferece, o Vasco amadurece um time competitivo.