Equilibrado. Assim foi o 1 a 1 entre Vasco e Botafogo. Mas, sinceramente, o início do 2°T deixa um gostinho de que o Cruz-Maltino poderia sair vencedor de São Januário. Jogou bola para virar. Chances criadas e pouco sofrimento, a não ser no gol que já é figurinha carimbada na defesa do Vasco. E vai para o Nilton Santos vivo. Não só vivo, como mostrou que é possível conseguir a classificação, mesmo diante de um forte Botafogo.
Primeiro gostaria de exaltar as partidas de Jair e Barros. Enfrentando Danilo e Marlon Freitas, os volantes vascaínos se complementaram e foram cruciais para o nível de competição do Vasco na partida. Em jogo grande a saúde de um jovem e a experiência de um cara vencedor apareceram. Apesar do 1°T ter começado com um gol do Botafogo, mais uma vez na fraca defesa e sem zagueiros do Cruz-Maltino, o gol de empate veio cedo com o camisa 8 após a boa assistência de Nuno. 1°T de equilíbrio.
Já no 2°T, principalmente nos primeiros 10 minutos, o Vasco produziu o suficiente para virar o jogo. John fazendo milagre, bola na trave, possível pênalti não dado… Jogou para vencer. Botafogo pouco agrediu Léo Jardim. Pouco criou. Mas segurou um resultado importante dentro da casa do Cruz-Maltino. Confronto totalmente aberto.
É positivo perceber que o Vasco competiu. E, para o 2° jogo, ainda terá os reforços Robert Renan e Matheus França à disposição. Depois de muito tempo enxerguei um time equilibrado, sabendo atacar e se defender quando necessário, e por isso foi capaz de disputar com o Alvinegro. É repetir o nível de concentração no Nilton Santos e seja o que o futebol quiser. Feliz? Não. Mas satisfeito com o que vi.