Futebol

Mauro Galvão ataca de conselheiro

Em campo, durante toda a sua vitoriosa carreira, as palavras do zagueiro Mauro Galvão refletiam segurança. Agora, quatro anos depois de deixar o futebol e tentar a sorte como técnico, os ensinamentos do xerife continuam norteando os caminhos daqueles ligados ao esporte.

Em entrevista à reportagem do GLOBOESPORTE.COM, por telefone, Mauro Galvão atualmente curte a vida após a aposentadoria da mesma maneira de quando atuava: com tranqüilidade. Afastado temporariamente da função de treinador, o ex-zagueiro brinca que, às vezes, ajuda profissionais do futebol com conselhos e orientações.

- Não é nada sério. Mas em algumas situações as pessoas me procuram pedindo opiniões sobre um jogador ou sobre uma questão específica de futebol. Até clubes me procuram. De vez em quando dou os meus pitacos - brinca Mauro Galvão, que surgiu no Internacional e teve passagens brilhantes por Bangu, Botafogo, Grêmio, Lugano, da Suíça, Vasco e Seleção Brasileira, onde participou da Copa do Mundo de 90, na Itália, e dos Jogos Olímpicos de 84, em Los Angeles.

A inteligência demonstrada nos gramados também foi posta em prática fora deles. Realizado profissionalmente, hoje em dia o zagueirão vive da renda de aluguéis de imóveis e aplicações em outros negócios particulares. Por isso, ele afirma que não tem tanta pressa para voltar a assumir uma equipe profissional, muito pelo contrário. Na sua cartilha, a palavra estrutura vem em primeiro lugar. É um ponto básico para que ele sinta-se seguro a fim de realizar um trabalho sólido.

- Tive uma experiência muito boa como técnico. Parei em 2002 e no ano seguinte fui auxiliar do Antônio Lopes no Vasco. Depois, fui efetivado e passei pelo Botafogo, pelo Vila Nova, e pelo Náutico. Acho que todo profissional demanda de um tempo para se adaptar à nova função. De qualquer maneira, ainda não tive uma seqüência. Milagre eu não faço, pois entrar para apagar fogo aqui e ali é furada. Tudo tem um limite - afirma Mauro Galvão.

Entre os problemas mais sérios enumerados pelo ex-jogador, o atraso de salários é o mais dramático. Ele contesta a tese de que se pode levar um grupo apenas no papo quando o assunto é dinheiro.

- São raras as exceções. Quando começa a ter problemas com dinheiro, pode ter certeza de que vai se perder o foco. Hoje em dia, quem tem estrutura vence, e os exemplos estão aí. Não precisam montar times espetaculares, basta ter planejamento. Quais clubes aparecem bem? O São Paulo, o Internacional, o Corinthians, apesar de algumas confusões, o Santos e o Cruzeiro - ensina Mauro Galvão. Palavras de quem conhece.

Fonte: ge
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