Daqui a um mês, Vasco e Fluminense se enfrentarão no jogo de ida da semifinal da Copa do Brasil, no dia 11 de dezembro. Depois da sequência de três derrotas no Brasileirão, o foco em São Januário virou o torneio que será disputado no fim do ano. O clube tenta o bicampeonato da competição. Para isso, tem que passar pelo rival carioca. Até lá, Diniz tem o desafio de resolver algumas questões. Veja alguns pontos abaixo.
Retomada da confiança
A equipe estava exalando confiança. Vinha de uma ótima sequência, em que conquistou seis vitórias em sete jogos no Brasileirão, até o duelo contra o São Paulo, quando a equipe tinha um duelo direto por uma vaga no G-7. A derrota por 2 a 0 em São Januário fez o Vasco perder a confiança, o que culminou em uma sequência de outras duas partidas ruins — nas derrotas contra o Botafogo, por 3 a 0, e o Juventude, por 3 a 1.
Alguns jogadores tiveram uma queda de rendimento nesses três jogos, como Paulo Henrique, Cuesta e Andrés Gómez, que vinham bem na sequência de bons resultados no Brasileirão. Tchê Tchê e Matheus França perderam prestígio com a torcida e foram vaiados no último jogo em São Januário. Diniz também foi chamado de burro por torcedores.
Qual é a dupla de volantes?
Esta é a atual grande dúvida do time titular do Vasco. Com Tchê Tchê e Hugo Moura dividindo opiniões de torcedores, não se sabe ao certo quem é o volante que jogará ao lado de Barros. Diniz já demonstrou ter uma preferência por um jogador mais móvel no setor, que não dê apenas sustentação, mas as partidas recentes de Tchê Tchê após a lesão diminuíram o prestígio do camisa 3 com a torcida.
Hugo Moura, que antes era o titular absoluto da equipe, foi para o banco de reservas. Ele voltou ao time contra o Juventude, mas foi sacado ainda no intervalo para a entrada de Tchê Tchê. A disputa segue em aberto, enquanto a dúvida também se mantém na cabeça de Diniz.
Os erros individuais são um problema crônico do Vasco na temporada. A equipe tem o maior número de falhas que geraram gols na competição, e o problema parece não ter solução. Mesmo nos bons momentos do clube no ano, alguns jogadores tiveram erros que comprometeram resultados.
Nos últimos três jogos, o Vasco cometeu muitos erros. Contra o São Paulo, PH fez pênalti infantil em Arboleda quando o time carioca era melhor na partida. O gol de Lucas abriu o caminho para a vitória dos paulistas. No clássico contra o Botafogo, Cuesta fez pênalti bobo, que também iniciou a derrota para o rival carioca. Contra o Juventude, Cuesta falhou no gol de empate do Juventude, e Jardim e Nuno entregaram a bola na defesa para a virada do time da Serra Gaúcha.
O que explica a queda de rendimento do Vasco e tantas falhas na derrota para o Juventude?
Com as atuações abaixo de Andrés Gómez nas últimas partidas, o debate sobre a titularidade de Vegetti voltou entre os torcdores. A presença do argentino no time titular ainda divide opiniões. O atacante encerrou a seca de jogos sem marcar contra o Bragantino, ao ser determinante na vitória fora de casa por 3 a 0, mas depois disso não teve boas atuações — assim como todo o time do Vasco, é verdade.
Mesmo assim, Vegetti é o artilheiro do Vasco na temporada e segue como o jogador com mais gols no país em 2025. Contra o São Paulo e o Botafogo, o time de Diniz passou dois jogos sem balançar as redes, algo que não havia acontecido sob o comando do treinador vascaíno.
Se o argentino voltar ao time titular, Diniz terá que repensar o funcionamento sem bola da equipe, a começar pela pressão do time no campo de defesa do adversário. Os comandados de Diniz foram mais eficientes nesse quesito quando tiveram um ataque mais móvel na frente. É possível repetir a dose com o camisa 99 de titular? A ver.
Vasco x Fluminense
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