Então Juninho pega dois jogos de gancho por gestos obscenos e por falta violenta. Sendo que no primeiro caso, o gesto era o que uma torcida organizada do Vasco usa como símbolo e foi direcionado para a mesma. No segundo, o juiz durante a partida se limitou a dar um amarelo ao Reizinho.
Essa é a justiça do STJD quando o réu é o Vasco. Punir um jogador por um gesto que não era ofensivo – pelo contrário – e por uma falta que não rendeu uma expulsão no jogo. A pergunta que eu me faço é, se fosse o Fellipe Soutto ou o Sandro Silva, será que seriam tão rigorosos? Ou se fossem jogadores de outro time qualquer? Depois de ver que as torcidas do São Paulo e do Cruzeiro podem sair na mão sem receber punição igual a que sofreu a torcida do Vasco (que apenas se defendeu dos vândalos marsupiais), tenho minhas dúvidas.
Detalhe: o juiz, que aos olhos do tribunal deveria ter expulsado o Juninho e não o fez, foi absolvido. Dorival Jr. também foi absolvido da acusação de ofensa ao árbitro, acontecida também no jogo contra a mulambada.
Time titular ou time reserva contra o Goiás? Sinceramente, faz diferença? O único que justificaria ser poupado seria o Juninho, que agora, sabe-se lá se poderá jogar contra a Ponte (caso o Vasco recorra da decisão, Juninho poderia conseguir atuar com um efeito suspensivo). O resto, ou é jovem demais para precisar desse tipo de cuidado ou simplesmente não há diferenças qualitativas gritantes entre os titulares e reservas.
Seja o time que for, seria legal ver a torcida comparecer em peso à Arena Maracanã para apoiar o time. Ainda que não dê pra ser a prioridade do momento, a Copa do Brasil é o título possível (ainda que complicado com o time que temos) esse ano e a torcida é mais que válida. Sem falar que, uma classificação para a semifinal não deixará de dar uma moral para o grupo seguir mais confiante no Brasileiro.