A agonia vivida por Ricardo Gomes durante o clássico Flamengo x Vasco, no domingo, parou o futebol brasileiro e o L! foi atrás dos envolvidos no episódio em busca de detalhes do drama do treinador, desde que começou a sofrer o acidente vascular cerebral (AVC) ou acidente vascular encefálico (AVE) até ser levado para o Centro Médico do estádio, onde foi estabilizado para seguir para o Hospital Pasteur, na Zona Norte do Rio, onde foi operado.
Foram cinco minutos de absoluta tensão, desde que Ricardo começou a sentir os primeiros sintomas do AVC ainda à beira do campo, depois de dar instruções para o time até que a ambulância partisse para o Centro Médico.
O treinador, apesar da gravidade do caso, manifestava plena consciência e até ajudou bastante os médicos a identificar o problema ainda no banco de reservas. Talvez por ter passado por situação similar porém mais branda no ano cos da UTI Móvel do estádio, Ricardo começou a falar o que estava sentindo.
Com movimentos regulares,mexia a perna, como se estivesse fazendo alongamento. A mão, pousada sobre o apoio da cadeira, denunciava a paralisia do lado direito em função do AVC. Dali, seguiram para a ambulância. Afinal, a corrida era contra o tempo e pela vida do técnico.
Ricardo avisou a médico do Vasco que não estava bem e pediu: \"Me tira daqui\" passado, quando trabalhava no São Paulo, imediatamente pediu que o tirassem do campo e chamassem uma ambulância.
- Estou passando mal, me tira daqui, me tira daqui e me leva para o vestiário. Chama a ambulância -disse o treinador.
Assim que o médico Fernando Mattar fez contato com os paramédicos da UTI Móvel do estádio, Ricardo começou a falar o que estava sentindo.
Com movimentos regulares, mexia a perna, como se estivesse fazendo alongamento. A mão, pousada sobre o apoio da cadeira, denunciava a paralisia do lado direito em função do AVC. Dali, seguiram para a ambulância. Afinal, a corrida era contra o tempo e pela vida do técnico.
(Matéria reproduzida diretamente da versão papel do Jornal Lance)